Ofurô X Hidromassagem: qual o melhor?

Em Construir e reformar por André M. Coelho

As diferenças entre um Ofurô e uma Hidromassagem são muitas. Porém, ambas carregam consigo benefícios compartilhados e diferenciados para sua saúde e qualidade de vida. Entender os benefícios que elas trazer é tão ou até mais importante que as diferenças entre elas.

Benefícios para a saúde peça imersão em água aquecida

Banheiras, num geral, estão em uma tendência de crescimento em popularidade na última década, e por boas razões. Pesquisa recentes provaram que a água é uma curandeira natural. Por exemplo, a água aquecida aumenta a frequência cardíaca, mas também dilata os vasos sanguíneos, aumentando assim o fluxo de sangue para as extremidades do corpo, sem aumentar a pressão sanguínea.

Qual a diferença do Ofurô para uma banheira ou hidromassagem?

Imersão em uma banheira, todas as noites faz parte do modo de vida para muitos japoneses. Banheiros japoneses são construídos de modo que há uma área separada para a lavagem do cabelo e do corpo antes de entrar em um banho quente para mergulhar e relaxar. E como o banho de água não é usado para limpeza, a tina não tem de ser reabastecida para cada membro da família.

Os japoneses também são mestres da eficiência usando espaço. E, claro, eles aplicam essa habilidade para suas banheiras também. Banheiras de Ofurô são mais curtas do que banheiras ocidentais regulares, mas elas também têm uma maior profundidade, o que significa que se pode mergulhar em uma posição sentada com água morna até os ombros. Muitos ofurôs vêm com bancos, de modo que você pode sentar-se em uma posição confortável e desfrutar de seu banho quente. Além disso, o tamanho menor não só tende a usar menos água, mas a área de superfície reduzida mantém a água quente por mais tempo.

Embora ofurôs japoneses tradicionais sejam feitos de madeira hinoki, uma alternativa mais acessível é um ofurô de Plástico Reforçado com Fibra) banheira. Estes são fáceis de manter, mas o mais importante é que eles não tem que ser construídos em seu banheiro, apenas colocados no chão, como um balde grande.

Tamanho

Um ofurô é, geralmente, para um máximo de duas pessoas. Banheiras de hidromassagem podem ter capacidades para até mais de 7 pessoas.

Instalação

Uma hidromassagem, salvo os modelos portáteis, envolve custos altos de transporte e instalação, principalmente os modelos de alvenaria. Já ofurôs são portáteis e de instalação muito fácil.

Custos

Um ofurô vai incorrer em custos com água, essências e se você tiver um aquecedor separado para ele, gás ou eletricidade. Já uma hidromassagem terá custos com produtos químicos e também custos elétricos com a bomba dos jatos de água, além de custos extras com as amenidades do modelo da banheira (luz, som, TV, controle de temperatura…).

Preço

Tanto na compra quanto para o transporte, instalação e manutenção, ofurôs são muito mais baratos do que hidromassagens. Um ofurô para até duas pessoas sai por menos de R$2.000 já incluso o transporte e instalação. Uma hidromassagem de dois lugares sai por pouco menos de R$2.000, mas a instalação e o transporte podem chegar a dobrar esses custos.

Efeitos terapêuticos

O ofurô tem a imersão em temperaturas mais quentes. Já a hidromassagem tem os jatos de água.

Banheira de hidromassagem ou ofurô é melhor?

Uma banheira de ofurô é uma boa solução para aqueles que vivem em casas alugadas ou para aqueles que têm uma disputa em sua casa sobre ter ou não uma hidromassagem. O tamanho compacto da banheira japonesa permite espaço para muito mais coisas. Já a hidromassagem vai ocupar um espaço maior, demandar uma boa instalação e manutenção constante. Ambos oferecem benefícios semelhantes, cabendo mesmo ao seu gosto e espaço em casa decidirem se instalarão uma hidromassagem ou ofurô. Há também modelos de ofurô, mais modernos e mais caros, com jatos de hidromassagem, caso você ainda fique indeciso.

Qual você prefere? Por que?

Sobre o autor

A mãe de André sempre gostou de fazer reformas na casa que tem em um sítio. André aprendeu com ela, e quando comprou seu apartamento, começou a projetar, reformar, e adaptar diversas coisas que não gostava. Como síndico do prédio, convenceu os moradores a trocar a rede elétrica da década de 70, trocar os extintores por modelos mais seguros, e adaptar as escadas do prédio com corrimões mais seguros. Hoje está com um projeto de um imóvel na zona rural, compartilhando no site 2 Quartos tudo que vai aprendendo sobre reformas, construção, e mercado imobiliário.

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